sábado, 11 de abril de 2009

04/12/08
Humor instável - Picos de pseudo-depressão contínuos. Quem não tem?! Quero dizer, a felicidade é como um castelo de cartas, não resiste nem mesmo a mais calma das brisas. Não poderia esperar que resistisse à uma tempestuosa insatisfação.Respiração falhando - A cada movimento dos ponteiros do relógio minha mente se preocupa em conter a ansiedade. A euforia é tão grande que meu cérebro esquece que precisa de oxigênio.Cabeça brevemente latejando - Há tantas emoções se chocando em mim que não consigo decifrar qual é a mais intensa. Minha cabeça corresponde à toda essa confusão com fracas explosões internas. Sensação de vazio - Apenas momentânea. (Quase) nada vindo de mim é eterno. Salvo exceções. As exceções que preenchem meu vazio interno; vazio mental. É como viver no vácuo. Não há nada lá. Do avesso - Olhando para dentro de mim, vendo atráves de órgaos e sangue. Enxergando além do óbvio, além das batidas do coração. Olhando dentro dele, vendo cicatrizes e lembranças... Fisicamente ele ainda bate, ainda bombeia o sangue, mas para mim está morto. Metaforicamente morto. Voltarei e sentí-lo golpenando meu peito com batidas emocionadas apenas quando eu finalmente voltar a sentir a presença da pessoa mais importante para mim. Quero dizer, a presença real, o calor humano, a morte da saudade, a necessidade saciada... Não sei mais o que descrever. Talvez tudo isso leve a uma mesma sensação que eu apenas fiz questão de detalhar... Oh, borboletas no estômago! Maldita ansiedade!


11/04

Obs.: Nunca muda.

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