Enquanto caminhava pelas ruas sem brilho da cidade, embalada
por nuvens acinzentadas e pelo vento cortante que dançava com as folhas nas calçadas,
questionou-se brevemente sobre como sua principal pergunta a si mesma mudara.
Antes, “Como eu me sinto?”, agora “Eu me sinto?”. Porque caminhava, observava,
ouvia, mentia, mas não sentia como se estivesse mesmo ali. Ausente até mesmo de
seu próprio corpo.
Escondendo-se, talvez, no silêncio da solidão d’alma.
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