quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dear clichê,

Fiquei surpresa com a densa neblina que envolvia tudo hoje de manhã. Eu mal podia ver o céu, e o sol se esforçava para que seus raios penetrassem aquela imensidão branca, mas sem muito sucesso. Em plena primavera, tudo que meus olhos viam era um horizonte cinza.

As manhãs são quase sempre iguais. É uma perda de tempo comentar sobre elas. Minha vida-propriamente-dita começa apenas no ponto final de cada manhã.

Estou me perdendo.

Tenho me escondido atrás de metáforas e frases na terceira pessoa do singular; Estou com receio de me encarar. Eu não entendo. Não sei explicar. Nem quero.

Mas à minha vida como um todo, eu vou sempre me referir em primeira pessoa do plural: Nós. Porque eu não existo sem ele. Não vivo mais no singular desde que ele entrou na minha vida, que aliás têm sido uma sequência de verbos contínuos: Cansando, desistindo, ganhando, perdendo, recomeçando, sentindo, vivendo e por último e mais importante, Amando. Sim, amar é ainda mais importante do que viver...


...Principalmente quando se trata de algo recíproco. Eu prefiro morrer a presenciar o fim disso. Que esse amor nunca cesse, que eu nunca te perca de vista.

Um comentário:

Deivison disse...

"Cansando, desistindo, ganhando, perdendo, recomeçando, sentindo, vivendo e por último e mais importante, Amando."

Você escreve muito bem! Resumiu muito bem as "fases do amor e da vida" nesta frase.