quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dear cliche,

As manhãs começam parecendo final de tarde. O céu demasiado cinza parece ter sido pintado com o tom mais forte dessa cor. O cinza aconchega-se sobre a cidade e espera sua hora de dar espaço a um azul ofuscado pela neblina que arrasta-se por todo o ambiente. Meus olhos fotografam as folhas nas calçadas e as árvores secas que parecem ter adormecido.

É silencioso e frio. Parece que o frio tem garras, e essas me prendem embaixo dos cobertores e eu não posso sair. É como se, numa metáfora ridícula, eu congelasse, e congelasse também minha vontade de... De.

Inverno, inferno

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